A vereadora Juliana Sales, do Cidadania, falou com exclusividade ao Jornal Sempre Nova Lima e ao Portal Nova Lima sobre a Comissão Processante Especial (CPE) que analisa o pedido de cassação do mandato do vereador Tiago Tito (PSD), que está preso desde o dia 11 de maio, acusado de obstrução de justiça e por ter supostamente ameaçado a denunciante de um possível esquema de “rachadinha” em seu gabinete.
Rachadinha é quando o parlamentar nomeia uma pessoa e esta reparte seu salário com o mesmo. O esquema ficou popular com o hoje Senador da República, Flávio Bolsonaro (Patriota), filho do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). A comissão que foi instalada em junho analisou primeiro a admissibilidade do processo. Além de Sales, Danúbio Machado, do Cidadania, e Viviane Matos, do Democratas, formam também a comissão.
Como a admissibilidade foi aprovada, em agosto haverá as oitivas das testemunhas arroladas tanto por Tito, quanto pelo advogado Mariel Marra, quem apresentou a denúncia. Juliana que nos recebeu em seu gabinete no dia 21 de julho, por volta das 13h49, afirmou que leva o processo observando os limites constitucionais, como o “amplo direito de defesa” do acusado e que Nova Lima pode esperar a transparência em todo processo.
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