Representantes do setor de eventos, convocados pelo Fórum das Entidades Representativas do Setor de Eventos, se manifestaram nesta quarta-feira, dia 16, na Praça do Bicame, onde está funcionando o gabinete do prefeito João Marcelo Dieguez (Cidadania). Eles reivindicam a revisão do decreto municipal que proibiu eventos com cobrança de ingresso e venda de bebida alcoólica.

A mobilização contou com um trio elétrico, foi defendido a flexibilização e cobrança de diálogo por parte da Prefeitura.

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“A gente entendeu que depois do Réveillon houve uma propagação, a gente respeitou a decisão, mas, depois de 25 dias, a gente conclui que não tem sentido nenhum manter eventos fechados, até porque os eventos ficaram por dois anos fechados e nem por isso houve contenção do vírus. Hoje, com todos vacinados, e seguindo protocolos, a gente acredita que não tem por que inclusive liberar alguns eventos, como o futebol, e não ter outros tipos de eventos”. afirmou o diretor-geral do Sindicato das Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos de Minas Gerais (Sindiprom MG), Leonardo Simão.

Ainda de acordo com Simão, há pelo menos 30 eventos esperando liberação para acontecer durante o período que seria o carnaval e que uma delas pode receber aproximadamente duas mil pessoas por dia, e “que continua na expectativa para que haja liberação por parte do Executivo”.

Prefeitura se posiciona por meio de nota, confira:

“A Administração Municipal informa que, ontem (15/2), em reunião com sete representantes dos produtores de eventos ficou acordado que o grupo enviaria uma carta de intenções da indústria para a Prefeitura de Nova Lima.

Por fim, a posição da Prefeitura sobre o carnaval permanece o que consta no Decreto 12.017/22, ou seja, excepcionalmente durante o carnaval, entre os dias 18/02 e 02/03, estará suspensa a concessão de alvarás para a realização de eventos públicos ou particulares em todo o município. Ficam ressalvados eventos sociais, como casamentos, aniversários, formaturas e outros que não se caracterizam pela ocorrência de venda de ingressos e comércio interno de bebidas e alimentos. Essas medidas, associadas à forte fiscalização no período citado, são uma tentativa da Prefeitura de Nova Lima de coibir a movimentação de foliões em todo o território”.

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