Nova Lima flexibilizou o distanciamento social e liberou o comércio a reabrir as portas, desde que respeite algumas regras impostas pela Prefeitura através de decretos.
Dentre estas regras, estão: distância de no mínimo 1,5 metros entre as pessoas; comerciantes só podem autorizar a entrada no estabelecimento de 1/3 da lotação máxima; bebidas alcoólicas não podem ser consumidas dentro de estabelecimentos que vendem tal produto; e o principal uso de máscaras.
Segundo recomendações dos órgãos técnicos municipais, se duas pessoas estão utilizando máscara e uma delas estiver portando o vírus de forma assintomática, a chance de contaminação é baixa. Se uma das pessoas, neste exemplo, não estiver usando máscara a chance é alta.
A questão é que o vírus tem período de incubação de 14 dias aproximadamente. Neste tempo, a pessoa não sente os sintomas mas a carga viral pode ser alta e com isso transmitir para outras pessoas.
O problema é que em Nova Lima as pessoas têm aderido cada vez menos ao distanciamento em filas e às máscaras. Num trajeto entre o Bairro Cristais, passando pela Avenida José Bernardo de Barros em direção ao Campo do Villa Nova e passando pela Praça do Senai e posteriormente Praça Bernardino de Lima, foi possível verificar inúmeras pessoas conversando sem máscara ou em filas sem a proteção.
Na loja Tubonex, na avenida, as pessoas são atendidas do passeio que dá acesso ao local. Havia várias pessoas na fila sem respeitar o distanciamento e sem utilizar máscara. Os colaboradores da loja estavam utilizando o item.
Em um posto de gasolina no centro da cidade, frentistas atendiam normalmente sem a utilização de proteção. Num bar, localizado na “Rua Nova”, pessoas faziam uso de bebida alcoólica na rua, comprada neste mesmo bar, sem máscara e aglomeradas. Havia outras pessoas utilizando.
Filas de banco sempre possuem aglomeração, como na Caixa Econômica Federal. No Santander, na Rua Bias Fortes, funcionários orientam a todo momento sobre o distanciamento, mas as pessoas descumprem as ordens. No Bradesco, ao lado do Santander, funcionários também tentam a todo momento evitar aglomerações.
Na semana passada, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), “puxou a orelha” do prefeito Vitor Penido (DEM), depois que bares no Bairro Villa da Serra foram flagrados com aglomerações. Vitor logo reeditou o decreto que liberava comércios e endureceu as regras. Quanto menos as pessoas respeitam as regras para evitar contágios, mais o prefeito da capital endurece as regras. Kalil determinou a instalação de uma barreira sanitária na Avenida Nossa Senhora do Carmo a fim de aferir a temperatura de pessoas que querem entrar em BH.
Até este último sábado, dia 16, Nova Lima possuía 104 casos confirmados de Coronavirus, 767 em investigação e um óbito por confirmar. O Brasil, por sua vez, registrou 816 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e o total chegou a 15,6 mil. São 233.142 mil casos confirmados da doença, ultrapassando Itália e Espanha em números de casos confirmados.
[…] Além dos casos confirmados e sob investigação, a cidade já tem seis mortos pela doença. O próprio Jornal Sempre Nova Lima denunciou há dois meses aglomerações na sede de Nova Lima em vários locais e pessoas sem máscar…. […]
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