Cava da mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais, região central do Estado

A Agência Nacional de Mineração (ANM) fez auditorias na barragem de B5, no distrito de São Sebastião de Águas Claras (Macacos), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta última terça-feira, dia 17. A auditoria acontece depois que popularizou o fato da estrutura apresentar trincas e presença de água.

A Vale se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que uma auditoria externa possa verificar a estabilidade da barragem construída no método a jusante. A mineradora afirma que as trincas não apresentaram evolução e que a barragem está segura.

A estrutura tem 11 milhões de metros cúbicos e atingiria Macacos em cheio em caso de rompimento. Inclusive, o rejeito tem capacidade em atingir Honório Bicalho, bairro nova-limense, onde poderia chegar a estação de captação de água do Rio das Velhas, local que abastece grande parte de Belo Horizonte e da região metropolitana.

O pedido para a vistoria partiu do Ministério Público Federal (MPF) depois que a Vale se recusou a contratar uma auditoria. Uma nova reunião está marcada para esta quarta-feira, dia 18, a fim de negociar com a empresa a assinatura do TAC.

“Ainda, em relação a essas barragens, serão revistos os planos de ações emergenciais propostos pela Vale, de forma que os órgãos de Estado tenham os elementos técnicos necessários para averiguar a sua adequação”, destacou o MPMG.

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