Em um cenário político que se mostra cada vez mais dinâmico em Nova Lima, Tiago Tito disse para o Jornal Sempre Nova Lima que buscará se candidatar nas corridas eleitorais, mas apuramos que não sob a bandeira do Partido Social Democrático (PSD). Destacando-se em um contexto de intensas negociações, Tito busca espaço junto a outros partidos.
A eleição municipal de Nova Lima, marcada para se alinhar com o calendário eleitoral brasileiro de eleições, promete ser um palco para as mais diversas estratégias políticas e alianças.
Contudo, a trajetória política de Tiago Tito enfrenta desafios. O político tem uma condenação em primeira instância pelo crime de “rachadinha” — prática ilegal de retenção de parte dos salários de assessores. Esta condenação lança dúvidas sobre sua elegibilidade, já que uma eventual condenação em segunda instância poderia impedi-lo de concorrer, conforme previsto na legislação eleitoral brasileira.
Tito foi também perdeu seu mandato na atual legislatura da Câmara Municipal, o que o afastou da vereança. Ele teria até dia 6 de abril para se desfiliar e se filiar em outro partido.
Outro problema que ronda os bastidores, de acordo com o que apuramos, é que Tito não se descompatibilizou do seu cargo no governo municipal sobre o preceito de que não seria candidato neste ano. Importantes nomes do governo João saíram antecipadamente de seus cargos para concorrer, para que todos estivessem em “pé de igualdade”.
Tito, no entanto, não saiu do cargo e agora confirma que pode sim ser candidato, contrariando o que acordou anteriormente.
Conversamos, ainda, com o presidente do PSD Nova Lima, Carlos Eduardo, que confirmou que Tito não será candidato pelo partido.
