Foto: Unimed BH/Reprodução

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Na tarde desta última terça-feira, dia 7, um médico denunciou à Polícia Militar que foi agredido a golpes de bastão de madeira dentro de seu consultório em Nova Lima, no Hospital Vila da Serra.

De acordo com o boletim de ocorrência, o agressor é um policial militar lotado no 22º Batalhão da capital mineira. Segundo o relato, o suspeito entrou no local sem autorização, alegando desejar uma conversa particular com o médico. O policial fechou a porta, retirou o bastão de sua cintura e agrediu o médico, atingindo-o no braço esquerdo, além de desferir um tapa em seu rosto.

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O médico informou à polícia que o policial militar o acusou de ter relações com sua esposa e ameaçou atirar, se estivesse armado. O médico também relatou que o PM ameaçou matá-lo, ameaçou também a sua família caso fosse preso ou algo acontecesse, alegando trabalhar no setor de inteligência da PM. Os funcionários do hospital tiveram que arrombar a porta do consultório para interromper a briga.

Um policial civil, que estava recebendo atendimento médico como paciente, conseguiu intervir e separar a confusão. O suspeito fugiu, enquanto o médico foi tratado no próprio hospital, onde passou por um exame de raio-x.

O Hospital Vila da Serra, em nota, afirma que “o fato relatado ocorreu fora de suas instalações, em um prédio comercial com administração independente em que são localizados consultórios médicos” e “reforça seu compromisso contínuo com a segurança e integridade de pacientes, médicos e colaboradores”.

A Polícia Militar informou que o PM estava de folga quando o fato ocorreu, e como se trata de um crime comum, a investigação está nas mãos da Polícia Civil. Contudo, disse que acompanha o caso.

A Polícia Civil relatou que o suspeito, de 41 anos, foi conduzido à 2ª Central Estadual do Plantão Digital, onde prestou depoimento e foi liberado. A PC informou que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do ocorrido.

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Versão do policial

No boletim de ocorrência, o policial alegou que visitou o consultório para obter informações sobre o envolvimento do médico com sua esposa. Ele afirmou que aguardou o fim dos atendimentos para conversar com o médico. Segundo ele, o médico o agrediu com um soco no peito e ele revidou. Além disso, o profissional de saúde teria tentado expulsá-lo do local.

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