Foto: Ronaldo Guimarães - Unidade da Anglo Gold de Córrego do Sítio

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu a suspensão das atividades da mina da Planta do Queiroz, em Nova Lima, na RMBH.

O órgão ajuizou uma ação civil pública contra a empresa alegando que a empresa omite informações sobre a barragem de Cocuruto, no bairro Galo.

De acordo com o documento, as ações do MP continuarão até que a mineradora execute um plano de ação que garanta a total estabilidade da barragem.

Segundo o MPMG, no ano passado, a AngloGold omitiu relatórios elaborados por consultoria externa que constataram que a Cocuruto não tinha condição satisfatória de estabilidade. Ainda de acordo com o Ministério Público, a mineradora pressionou a empresa a mudar de posicionamento.

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Como isso não aconteceu, a AngloGold decidiu trocar a consultoria para a emissão do relatório de segurança da barragem e declarou ao poder público que não havia nenhuma anormalidade na estrutura.

Em resposta ao Sempre Nova Lima em dezembro de 2022, quando recebemos denúncias sobre o estado da estrutura no local, a Anglo havia garantido a estabilidade.

“A AngloGold Ashanti informa que as barragens da Planta Queiroz, em Nova Lima (MG), permanecem seguras e estáveis e não apresentam nenhum sinal de comprometimento estrutural. Apenas a barragem de Cocuruto encontra-se em nível 1 (“estado de prontidão”), desde outubro de 2022, após a Agência Nacional de Mineração (ANM) solicitar um estudo adicional da estrutura. Os novos relatórios já foram encaminhados à ANM. Reafirmamos que não há nenhum problema estrutural na barragem, permanecendo segura e estável.”

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