Foto: Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça - Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Foto: Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça – Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Após as grandes transgressões contra a democracia no último domingo, dia 8, onde bolsonaristas promoveram grandes atos de terrorismo contra prédios públicos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, determinou a prisão de Anderson Torres, ex-ministro da justiça de Jair Bolsonaro (PL) e também ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Torres é apontado como um dos responsáveis pela leniência da Polícia Militar do Distrito Federal no domingo, que teria praticamente deixado que os agressores se aproximassem da Praça dos Três Poderes.

Ele inclusive não estava no Brasil no momento dos atos terroristas. Torres assim como Bolsonaro, estava em Orlando e fez declarações dizendo que não teria sido conivente com os atos.

Contudo, há indícios de que o movimento teria sido orquestrado dentro das forças de segurança da capital federal de acordo com o Ministério da Justiça. Havia um contingente menor de policiais daquele planejado num primeiro momento e isso facilitou os atos antidemocráticos.

Diante da situação o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) exonerou Anderson de suas funções, ainda no dia. Ibaneis foi afastado de suas funções pelo ministro Alexandre de Moraes.

Viaturas foram vistas em frente a casa de Anderson Torres em Brasília. O coronel que chefiava a PM do DF no domingo, Fabio Augusto, também foi preso. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), houve ação criminosa das autoridades da capital federal na situação que culminou na destruição de parte do Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto e também do Congresso Nacional.

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