Imagem: Reprodução/Elmo Gomes/História de Nova Lima - Entrada da Mina Grande, em Nova Lima.
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Em entrevista ao Jornal Hoje em Dia, o presidente da AngloGold Ashanti, Camilo Farace, conversou sobre os cenários para a empresa nos próximos anos. Em 2019 a Anglo completará 185 anos de vida e a depender da valorização da onça do ouro, a Mina Grande (em Nova Lima, na RMBH) poderá ser reaberta – a mina foi fechada em 1997.

A mineradora projeta investir R$120 milhões de reais em todo o Brasil. Inclusive, a ideia é investir em máquinas remotas que serão controladas por trabalhadores do solo. São elas que vão trabalhar no subsolo. Com isso, os administradores esperam poder aumentar a produtividade, já que sem o quesito periculosidade o colaborador poderá trabalhar mais.

“Quando falamos em investimento em mineração estamos falando de um processo contínuo. Não temos uma nova expansão de volume da mina programada para este ano. Temos investimentos contínuos principalmente para exploração, que é o que dá vida a uma empresa de mineração. Portanto, dentro do montante temos gastos com exploração e desenvolvimento de mina, com a característica majoritária de investimentos em mineração subterrânea, para poder chegar ao plano de produção. Os investimentos são, em resumo, em exploração, em substituição de equipamentos, na ampliação de frotas de equipamento para melhoria do processo produtivo e em inovação”, disse.

Segundo Farace, para reabrir a Mina Grande, seria necessário uma valorização do ouro, cotado a US$1.300 dólares. O ideal seria US$2.000 dólares.

“É possível reativar a Mina Grande e com certeza lá tem potencial para extração. O fato é que, dadas as circunstâncias, para que ela volte a operar teríamos que ter um preço do ouro acima de US$ 2 mil a onça, número que hoje não temos nem perspectiva. Hoje, o preço é US$ 1.300, aproximadamente. A valorização teria que ser altíssima.”

Ele explicou que os custos da operação são altos e que, por isso, seria necessário ter uma grande valorização. A produção se daria por Raposos.

“A produção teria que ser feita a partir de Raposos, no extremo oposto da mina. Ao demandar um novo acesso, isso custaria muito. Mas a empresa mantém a possibilidade de, no futuro, avaliar essa obra.”

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