O Partido dos Trabalhadores (PT), ainda o maior partido de esquerda da América Latina, vem sentindo os efeitos da crise por qual passa o partido, que teve ápice no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Em 27% dos diretórios em MG, o partido não conseguiu formar sequer uma chapa com 20 filiados. Num total de 4.100 cidades, em pelo menos 1.120 a situação ocorreu. Estes diretórios serão substituídos por comissões provisórias.

Além da Lava Jato, que atingiu o PT e vários outros, o partido também enfrenta problemas com Fernando Pimentel (PT) – governador do estado – de ordens econômicas e políticas. Pimentel é acusado pelo Ministério Público. Numa recente pesquisa, Pimentel perderia para Antônio Anastasia (PSDB) se a eleição fosse hoje. 

Na última eleição, Pimentel venceu Pimenta da Veiga (PSDB) no primeiro turno e liderou todos os cenários nas pesquisas de opinião. Pimenta de fato é um candidato com menor capital político do que Anastasia, mas o desgaste enfrentado pelo governador e pelo partido também se somam à queda do mesmo.

No horizonte o PT vislumbra a candidatura de Lula em 2018. Esta seria uma escapatória que poderia se transformar numa retomada do petismo no Brasil. Porém, Lula também se defende de processos na Lava Jato, acusado de vantagens indevidas.

O PT que já foi o partido mais querido dos brasileiros, sofre com o sintoma daqueles que passam pelo poder. Agora, os dirigentes discutem como voltar a sigla para o páreo novamente.

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