O secretário de Saúde de Nova Lima, José Roberto Lintz, afirmou com exclusividade ao Sempre Nova Lima (veja aqui), que pelo menos dois micos haviam morrido por suspeita de febre amarela na cidade. O caso é uma situação importante, já que estes animais comprovam que a doença pode estar naquela região da morte.

A entrevista, em si, aconteceu há um mês. O mesmo vem acontecendo em outras cidades, algo que vem trazendo medo à população e consequentemente macacos vem sendo caçados por pessoas com medo do mesmo transmitir a febre amarela.

Um dos locais que esta situação vem acontecendo com maior força é o Rio de Janeiro. Este fato alertou especialistas da necessidade de se informar a população de que os macacos não transmitem a doença e seus sintomas são importantes porque alertam a comunidade médica.

“Quando esses macacos começam a adoecer é uma sirene que está sendo ligada chamando a atenção da população e das autoridades em geral de que naquele espaço onde convivem esses macacos algo estranho está acontecendo. Neste sentido, eles são nossos amigos, nosso protetores. Nunca é demais lembrar que o vírus é transmitido pelo mosquito. Tanto no ambiente silvestre quanto em um ambiente urbano. Não há a transmissão direta de um animal doente ou de uma pessoa doente para outro animal ou para outra pessoa”, afirmou Rivaldo Venâncio, coordenador de Vigilância e Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio, segundo o G1.

O mosquito Aedes Aegypti que é o real transmissor da febre amarela. Ou seja, nem humanos e nem macacos transmitem o mal. 

Em Nova Lima não há nenhuma informação de pessoas caçando macacos ou qualquer agressão contra o animal. O ato é crime ambiental e gera multa de R$5 mil reais e detenção de um ano.

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