O orçamento da Prefeitura de Nova Lima enviado pelo prefeito Vitor Penido de Barros (DEM) deverá ficar para ser votado apenas em 2017. Ainda impera o impasse acerca do repasse da prefeitura à Câmara dos Vereadores. 



Vitor projetou quase R$20 milhões a menos no orçamento da casa legislativa, o que vem causando grandes discussões na cidade de Nova Lima. A administração Vitor Penido afirma que se assim não for, será impossível conter o rombo nas contas públicas.

Já especialistas alertam que a independência entre os poderes ficaria prejudicada a partir do momento em que a Câmara receber apenas R$10 milhões em seu orçamento, ou seja, algo em torno de R$833 mil reais por mês. Atualmente o legislativo recebe R$2,41 milhões de reais.

A expectativa do governo é votar em janeiro a proposta do orçamento que prevê receita de R$500 milhões de reais (R$499 milhões para ser mais exato). O governo projeta rombo de R$162 milhões na cidade.

Como não haverá votação em dezembro para decidir sobre o orçamento, apenas a nova legislatura votará a proposta. Nesta semana, o vereador eleito Álvaro Azevedo (PSDB) se disse contrário a proposta que traz o orçamento da Câmara para R$10 milhões. Ele lembrou que assim é impossível o Poder Legislativo trabalhar em Nova Lima.

Caso não seja aprovado em janeiro o orçamento, funções da prefeitura ficariam prejudicadas, como repasse ao Carnaval 2017. Isso porque o prefeito só poderia usar um duodécimo do orçamento de 2016, projetado em R$460 milhões pelo ex-prefeito Cássio Magnani Júnior.

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