Após quatro anos do rompimento da barragem da Samarco, ainda não houve nenhuma reparação dos danos materiais dos atingidos. Um corpo ainda continua desaparecido.
No dia 5 de novembro de 2015, a Barragem de Fundão da Samarco se rompeu em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, matando 19 pessoas. A Fundação Renova, criada pela Samarco, Vale e BHP Billiton, afirma ser impossível remover toda a lama.
Além de ser considerado o maior desastre ambiental da história no Brasil, o rompimento deixou desabrigados que até hoje esperam a entrega de novas casas que vem sendo construída pela mineradora através da fundação. A data para a entrega do distrito reconstruído (em outro local) estava prevista para agosto de 2020, porém foi adiada para meados de 2021. Moradores contestam data na justiça.
E Nova Lima mereceu destaque ao contar este absurdo. Epaminondas Bittencourt lançou o primeiro livro no país com texto e fotografia sobre a Tragédia de Mariana. O livro saiu em duas edições: a primeira pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais em audiência pública sobre a tragédia e a segunda edição pela editora portuguesa Chiado com edição em Portugal e no Brasil. O livro com título “A Tragédia de Mariana o Narcisismo Gerencial na Pós Modernidade” é centrado no discurso da Samarco por onde o autor buscou mostrar a “incongruência com a dita responsabilidade social corporativa difundida pela empresa”. Epaminondas é engenheiro, mestre em Administração, também mestre em Administração Financeira e fotógrafo.
As lentes registram e chamam a atenção para os grandes desastres corporativos.