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A cidade de Nova Lima é reconhecida pelo seu alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A última vez que esta métrica foi publicada pelos órgãos competentes, a cidade possuía uma índice acima de 0,8, o que representa um alto índice de desenvolvimento humano. E várias situações corroboram com este nível estatístico.
Uma delas é a mortalidade infantil. Nas palavras do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), “mortalidade infantil é o termo que define o óbito de crianças no primeiro ano de vida. Esse número é base para calcular a taxa de mortalidade infantil, referente à relação entre o número de óbitos e do total de crianças nascidas vivas em um mesmo período, e em um determinado local.”
Nova Lima registrou em 2020, último ano que o dado foi divulgado, 5,09 óbitos por mil nascidos vivos. Este é o menor patamar desde 2006, quando os dados foram levantados pela primeira vez. O segundo menor pico foi em 2013, no início do governo Cássio Magnani Júnior e acelerou em 2015 e 2016, caindo levemente em 2017, já com Vitor Penido (União Brasil) no poder, quando se estabilizou em 2018 e 2019 e caindo de forma consistente logo em seguida, também com Penido. No governo Carlinhos (PT), entre 2007 e 2008, também houve uma queda mais forte.
É preciso lembrar que em 2015 o país passou um surto de microcefalia gerado pelo vírus Zika. Crianças nascidas com a síndrome congênita da zika (SCZ), como é chamado o conjunto de sequelas provocadas pela infecção durante a gestação, entre elas a microcefalia, têm 22 vezes mais riscos de morrer entre um e três anos de vida do que crianças sem o problema
Para se ter uma ideia, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde em 2021, a média do Brasil é de 13,3 mortes para cada mil novos nascimentos, dados de 2019. A média da Região Sudeste é de 11,7 e a maior média é do Norte, sendo 16,9. Apesar disso, a situação no país já foi alarmante e demonstra que o sistema de saúde avançou muito. Em 1930, a taxa média era de 161,3.
Em 2011, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os países com menores índices eram: Islândia (1,25); Hong Kong (1,32); e Singapura (1,63).