O prefeito Eduardo Paes e a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade, lançaram, nesta terça-feira (18/1), o Cartão Mulher Carioca, que concede um auxílio financeiro no valor de R$ 400 para mulheres em situação de violência doméstica e vulnerabilidade social que são atendidas pela rede de enfrentamento à violência na cidade do Rio de Janeiro

O prefeito João Marcelo (Cidadania) anunciou nesta última terça-feira, dia 8, um projeto encaminhado ao Legislativo para que se torne lei uma maior e mais rápida rede de proteção para mulheres vítimas de violência doméstica.

A medida foi anunciada ao lado da Subsecretária de Direitos e Cidadania, Eduarda Othero, e consiste em uma série de ações para acolhimento, como prioridade na análise dos trâmites dos pleitos administrativos para as mulheres nesta situação, dentre eles auxílio para nova moradia e financeiro dentro dos benefícios já previstos, procedimentos de mudança de creche e escola para os filhos, alteração do local e da natureza do emprego para
servidoras públicas.

De acordo com João Marcelo, a data “marca as lutas das mulheres por igualdade de
gênero, respeito e espaço para o protagonismo político, social e econômico” e que “é uma oportunidade de seguirmos na luta por uma sociedade mais justa e igualitária e por tantos outros espaços que as mulheres têm o direito de estar”.

JM também citou que a medida visa reduzir a burocracia e fomentar políticas públicas municipais ao público:

Hoje, temos a oportunidade de atuar por meio da criação de políticas públicas que realmente façam a diferença na vida das pessoas. Acreditamos nesse mecanismo porque, muitas vezes, os
processos burocráticos da administração pública acabam
atrasando a solução de casos que demandam respostas rápidas. Com isso, queremos oferecer todo o suporte às mulheres que mais precisam, de forma ágil e humana.

João Marcelo, prefeito

Além do projeto, ainda na terça aconteceu no auditório da Associação Comercial e Empresarial (ACE) Nova Lima, uma palestra para Construção Política Social com relação ao acesso das mulheres aos seus direitos, ministrado pela pesquisadora Jessyka Lopes.

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Cenário político desigual

Apesar de duas duas mulheres ocupando cadeiras no Legislativo (Viviane Matos e Juliana Sales), o maior número até então, a representatividade ainda é pequena, uma vez que o Legislativo tem dez vagas. Na legislatura passada (2016/2020) não foi eleita nenhuma voz feminina.

Já no Executivo, entre secretários e setores com status de secretaria, pelo menos cinco mulheres estão no comando. São elas: Tatiane Verônica (Ouvidoria), Michele Faustino (Projetos Estratégicos), Lilian Viana (Unidade Vila da Serra), Rosemary Benedito (Obras e Serviços Urbanos) e Renata Couto (Turismo).

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