Foto: Reprodução Web

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O ano de 2024 foi o mais quente da história e o primeiro a ultrapassar 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, segundo a Organização Meteorológica Mundial. No Brasil, de acordo com pesquisa feita a pedido do g1, mais de 6 milhões de pessoas enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo ao longo do ano.

No entanto, o calor intenso foi sentido em todo o país: todas as cidades brasileiras tiveram ao menos um dia com temperaturas máximas extremas. Em Nova Lima, segundo o levantamento, foram 86 dias com extremos de calor, com máxima registrada de 35°C. Já Raposos enfrentou 78 dias com a mesma temperatura máxima, enquanto Rio Acima registrou 69 dias, também com máxima de 35ºC.

A capital mineira, Belo Horizonte, foi ainda mais afetada, contabilizando 95 dias com extremos de calor, com temperatura máxima registrada de 36°C.

Os dados foram levantados pelo Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), a pedido do g1, com base em informações de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No total, foram analisados 5.571 municípios brasileiros.

No Brasil, 111 cidades enfrentaram mais de cinco meses—o equivalente a 150 dias, ainda que não consecutivos—sob calor extremo, com temperaturas frequentemente ultrapassando os 40°C.

Os estados mais impactados foram Pará, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Alagoas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão.

O calor extremo de 2024 serviu como um sinal de alerta para o Brasil: ondas de calor intensas não são eventos pontuais, mas um fenômeno contínuo que exige medidas imediatas para reduzir seus efeitos.

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