UEMG/Divulgação

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Os professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira, dia 2, como foi anunciado pela Associação dos Docentes da UEMG (ADUEMG) na segunda-feira, dia 29. A decisão foi motivada pela falta de disposição do governo em negociar e satisfazer as demandas da categoria, conforme declarado pela seção sindical.

“A histórica assembleia deliberou por ampla maioria dos presentes (92,2%) pelo início da greve por tempo indeterminado”, informou a ADUEMG em nota, e acrescentou que uma nova assembleia geral já está agendada para o dia 8 de maio em Belo Horizonte.

Além da recomposição salarial, uma das reivindicações é a aprovação do Projeto de Lei 875/2023, que trata da contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público de profissional para o exercício das funções de magistério da administração pública direta.

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Na quarta-feira, dia 24, o assunto foi debatido entre os docentes e representantes do governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), da Secretaria de Governo (SEGOV) e da Secretaria de Estado da Educação (SEE).

“A proposta original do governo abria a possibilidade da SEPLAG em não pagar os contratados de acordo com a titulação máxima apresentada no ato da contratação, como acontece na UEMG até então. Nesta reunião, a representante da SEPLAG confirmou que o objetivo era pagar pela titulação mínima exigida em Edital. Após muita pressão da ADUEMG e da ADUNIMONTES, garantiu-se a defesa do direito ao recebimento de acordo com a titulação máxima do contratado”, pontuou a ADUEMG.

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