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A defesa de R.P procurou a redação do Sempre Nova Lima, a fim de demonstrar a versão do idoso sobre o acontecimento no dia 19, quando uma cadela acabou falecendo.

De acordo com a defesa, R.P faz caminhadas no parque por recomendação médica. Ele tem câncer de pulmão, além de ter metástase e até mesmo câncer de pele. R.P ainda apresenta quadro de escoliose, sendo a caminhada e exercícios um aliado contra as dores.

“O tratamento do câncer pode acontecer de diversas formas, no caso de Romulo se dá através do medicamento Osimertinibe. Como pode-se imaginar, este é um remédio forte com efeitos colaterais como a arritmia cardíaca, paroníquia, entre outros”, disse a defesa, que continuou:

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“Também como consequência do tratamento do câncer e diversas cirurgias necessárias ao longo de sua trajetória, houve uma desaceleração do processo de cicatrização. Uma única ferida chegou a levar mais de 4 meses para cicatrização, portanto, ferimentos mais graves podem ser letais.”

“R.P estava praticando suas atividades físicas enquanto escutava músicas em seu fone, quando foi surpreendido pelo cachorro latindo e avançando em suas pernas. Ele teria fobia de cachorro desde criança. Assustado com o animal sem coleira que tentava o morder, sua reação para se defender foi de foi gritar e caminhar para trás, balançando o bastão. O cachorro mudou sua direção para alcanca-lo, quando o movimento do bastão acabou o atingindo uma única vez. Esta foi uma reação espontânea devido ao medo e ansiedade de uma pessoa que passa por diversas questões de saúde e um único ferimento pode causar consequências graves.”

Ele argumenta, ainda, que por estar com fone de ouvido e com isso não ter escutado se a tutora disse algo e também para sair o quanto antes do local, com receio de outros cachorros. Não havia sangue e não era possível saber se o cachorro havia morrido.

“Romulo agiu em estado de necessidade: temia pela sua integridade física e sua vida. Infelizmente, em virtude de sua saúde, independente do porte do animal, os ferimentos por este causados poderiam gerar transtornos horríveis e até a sua morte. Esta foi sua única e instintiva saída e, mesmo assim, jamais desejaria a morte do animal.”

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