Foto: Reprodução

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A “saidinha de Natal” acabou sendo extremamente comentada nesta semana depois que um criminoso com direito a situação baleou um policial no bairro Aarão Reis, no Norte da capital Belo Horizonte, na sexta-feira, dia 5, pela noite. O homem que teve a prisão temporária revertida para preventiva, estava com o benefício, deveria ter retornado para a cadeia e não retornou.

Ele e mais um comparsa roubaram um carro e foram perseguidos por uma viatura. Quando bateram o carro, fugiram a pé e quando o sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, deu ordem de parada e chegou próximo do criminoso, o homem deu três disparos, acertando dois na cabeça do policial. Ele está em estado irreversível no Hospital João XXIII.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) está realizando operações para recapturar 73 presos que não retornaram ao sistema prisional após a “saidinha de Natal e Ano Novo”. No total, 118 detentos que receberam o benefício não haviam voltado para as penitenciárias após o prazo estabelecido pela Justiça. Destes, 45 já foram presos novamente pela polícia.

As chamadas “saidinhas temporárias” são um benefício concedido durante o cumprimento da pena. Conforme a lei, detentos em regime semiaberto têm direito a quatro saídas, de sete dias cada, por ano. De acordo com o Poder Judiciário, esse recurso é usado como forma de ressocialização dos presos. As saidinhas são determinadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

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