Imagem: Google Maps/Reprodução de satélite

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Nesta segunda-feira, dia 13, a Agência Nacional de Mineração (ANM) interditou as operações na Mina de Fábrica Nova, em Mariana, e 295 pessoas podem ser retiradas da área devido à instabilidade das pilhas de rejeitos na frente da barragem. A Vale comunicou a situação por meio de um documento no Sistema Eletrônico de Informações.

A possível ruptura das pilhas na Mina de Fábrica Nova poderia resultar em uma situação semelhante ao transbordamento de um dique ocorrido na Mina Pau Branco, da Vallourec, em janeiro de 2022, quando os rejeitos atingiram a BR-040 em Nova Lima. O monitoramento da situação da barragem está em andamento desde sexta-feira, dia 10, e a Agência Nacional de Mineração e a Defesa Civil Estadual estão a caminho do local na manhã desta segunda-feira, dia 13.

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O documento de interdição foi emitido na sexta-feira, dia 12. A Vale, ao ser contatada pela Itatiaia, afirmou estar aguardando os resultados da vistoria da Agência Nacional de Mineração (ANM). Leia o comunicado completo:

“A Vale informa que, na última sexta-feira (11/11), a Agência Nacional de Mineração interditou, preventivamente, as atividades de disposição de estéril nas pilhas PDE Permanente I, PDE Permanente II e PDE União Vertente Santa Rita, da mina Fábrica Nova, em Mariana. A empresa acompanha vistoria da ANM e Defesa Civil, nesta segunda-feira, para os esclarecimentos necessários sobre as condições de estabilidade das estruturas, que permanecem inalteradas. Importante reforçar que as estruturas geotécnicas da companhia são vistoriadas frequentemente pela agência reguladora e monitoradas permanentemente por equipe técnica especializada”.

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