Um cachorro chamado Caramelo precisou passar por um transplante de células-tronco devido à cinomose, uma virose altamente contagiosa em cães. O animal nunca havia sido vacinado e tinha uma dieta inadequada antes de ser resgatado, o que o tornou mais suscetível à doença e a possíveis sequelas. O transplante ocorreu na quarta-feira, dia 14, em uma clínica veterinária em Nova Lima.
Bruno Bertassoli, biólogo e médico veterinário, explica que a cinomose dá sinais mais leves até evoluir para sintomas neurológicos. “Começa com diarreia e problemas respiratórios e evolui para o sistema nervoso”, diz. A infecção ocorre quando o animal entra em contato com outros que já foram infectados ou com as fezes e urina desses animais. O veterinário enfatiza a importância da vacinação nesse contexto.
No caso da cinomose, células-tronco são usadas no tratamento para restaurar neurônios danificados, permitindo que eles retornem ao seu estado de antes da doença. Caramelo, que sofreu danos nos neurônios devido à doença, teve uma perda de mobilidade, fraqueza muscular e tremores persistentes. Isso o levou a depender do uso de fraldas devido à perda de coordenação motora.
A aplicação das células-tronco foi a primeira de duas ou três que estão planejadas. Além disso, o tratamento incluirá sessões de fisioterapia e acupuntura. Bruno conta que cada aplicação tem um custo de R$ 2 mil, pois as células vêm de São Paulo e são consideradas caras. Em Belo Horizonte, ele menciona que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está atualmente pesquisando esse tipo de tratamento.
Caramelo foi resgatado pelo Projeto Auquemia de Proteção Animal, da jornalista Daniela Costa, que atualmente cuida de 24 outros animais resgatados com recursos da iniciativa. As doações desempenham um papel muito importante na sustentação das operações e contribuirão para a recuperação total de Caramelo.
queremos mais matérias sobre tipos de doenças e prevenção, pdoeria fazer sobre casos d leichmaniose.
que o caramelo se recupere e tenha vida longa e feliz.