Foto: Divulgação/Vale
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A região de Macacos, situada em Nova Lima, encanta com suas cachoeiras e belas paisagens. Com o objetivo de facilitar o acesso a essas belezas naturais, as principais trilhas tombadas por decreto municipal da região passarão por um processo de mapeamento, adequação, sinalização e melhoria da infraestrutura para os visitantes. Esses caminhos abrangem uma área de aproximadamente 15 km², que ao longo do tempo têm sido tradicionalmente utilizados para o ciclismo e atividades de ecoturismo.

As intervenções terão início no primeiro semestre de 2024 e fazem parte do projeto protocolado pela Vale no mês de junho como parte das ações de reparação e compensação do distrito. A revitalização das trilhas deve contribuir para o turismo regional e a geração de emprego e renda. 

O projeto faz parte de um acordo assinado pela Vale em dezembro de 2022, juntamente com Instituições de Justiça (Ministério Público de Minas Gerais e Defensoria Pública de Minas Gerais), com interveniência do Município de Nova Lima e do Ministério Público Federal. O acordo prevê uma série de obrigações da Companhia, no valor de R$ 500 milhões.

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Em junho, a empresa repassou um total de R$ 15 milhões para ações de reparação e compensação do distrito, incluindo iniciativas nas áreas de ecoturismo, infraestrutura, segurança e apoio ao empreendedor. Já em março, a Vale havia feito um repasse de R$ 100 milhões para ações de fortalecimento dos serviços públicos e atendimento de demandas da comunidade.

Os recursos depositados judicialmente serão aplicados em ações desenvolvidas pela Prefeitura em áreas como turismo, segurança pública, gestão de resíduos e preservação de unidades de conservação, além de cursos de capacitação em gestão e empreendedorismo, bem como realização de eventos mensais comunitários.

Além disso, a Vale entregou em junho três propostas de empresas para atuarem como auditoria técnica independente do acordo.

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Acordo

Durante uma audiência de mediação realizada no CEJUSC do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, foi firmado um acordo judicial de reparação para Macacos. Esse acordo foi motivado pelas evacuações ocorridas no Distrito em 2019, devido ao aumento do nível de emergência da barragem B3/B4, na Mina Mar Azul. O documento estabelece todas as medidas necessárias para reparação e compensação da comunidade.

O acordo abrange diversos aspectos, como investimentos em serviços públicos, transferência de renda para a população afetada e requalificação do comércio e do turismo na região.

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