Foto: Gabriel Ferreira Borges

O deputado João Magalhães (MDB) e servidores das forças de segurança de Minas Gerais brigaram em uma sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), nesta segunda-feira, dia 19, fazendo com que a reunião fosse suspensa temporariamente. O encontro discutia a proposta para manter a cobrança de IPVA complementar às locadoras de automóveis.

O parlamentar teria sido chamado de “filho da p…” e com isso ficou exaltado. Ele deixou o auditório e tirou satisfação com os servidores, momento em que se iniciou a briga. Uma pessoa o agrediu.

Dezenas de servidores das forças de segurança pública, que cobram uma recomposição de perdas inflacionárias de 35,44%, estão na ALMG desde o início da tarde, quando manifestações dos funcionários públicos levaram ao encerramento de uma audiência com os secretários de Governo, Igor Eto, de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, e de Fazenda, Gustavo Barbosa.

O deputado retornou ao auditório após algum tempo e se manifestou: “Mas há uns 30 minutos havia uma pessoa de pé apontando o dedo pra mim e me xingando de ‘filho da p…’. Acaba que passa a agredir não o deputado, mas a pessoa”, afirmou.

Já o servidor disse que foi agredido pelo parlamentar primeiro: “Nós estávamos protestando e o deputado João Magalhães deu uma volta (no auditório) e veio me bater. Não sei por quê. Aí, acertou de raspão no meu rosto e eu consegui empurrar ele”, afirmou.

Polícia Civil vai iniciar protesto com ritmo lento nas delegacias

Os servidores da Polícia Civil vão iniciar protestos e com isso trabalhar em “ritmo lento” a partir desta terça-feira, dia 20. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol-MG), Wemerson Oliveira, anunciou, nesta segunda-feira (19), que a categoria vai trabalhar seguindo a norma da estrita legalidade. Ou seja, agir e fazer suas funções de acordo com a legislação e prezar pela sua própria segurança. 

“Não será tolerado acúmulo de trabalho, fazer uso de coletes vencidos e nem andar em viaturas com pneus carecas”, comenta Oliveira. “Não vamos mais tolerar como ocorre no interior, mulheres policiais trabalhando grávidas, de seis meses, transportando sozinhas em viaturas, três ou quatro suspeitos de crimes”, disse.

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