Foto: Gabriel Duarte

A Polícia Civil, Polícia Penal, Promotoria de Justiça, Ministério Público e a Receita Estadual, empreenderam uma operação chamada “Baião de Dois” na semana passada.

A operação mirou empresas do ramo alimentício suspeitas de fraudes em licitação e crimes correlatos. A operação contou com seis promotores de Justiça, 21 policiais civis, 25 policiais penais, sete servidores da Receita Estadual, além de funcionários do MP.

Mas uma coisa chamou ainda mais atenção. Uma das casas alvo das autoridades era de um ex-presidente do Cruzeiro, Alvimar Perrella. Ele não estava no local. O processo corre em segredo de Justiça.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O MPMG suspeita que o grupo ligado a Alvimar criou outras três empresas que simulavam ser concorrentes para, dessa forma, participar de processos de licitação e assinar contratos milionários com o Estado.

Além dele, o seu ex-sócio, Adriano Veloso Barbosa, faturou R$ 118 milhões de reais nos últimos quatro anos com o governo Romeu Zema (Novo). Ele foi sócio de Perrella na Stillus Alimentação, uma empresa que, desde agosto de 2019, está impedida de vender quentinhas para penitenciárias do estado, mas segue no mesmo ramo.

Alvimar é irmão de Zezé Perrella, também ex-presidente do clube celeste. Zezé também já teve polêmicas em Nova Lima. Em 2017, um dinheiro apontado pela Polícia Federal que teria beneficiado o naquela época senador Aécio Neves (PSDB-MG), teria sido escondido em Nova Lima, no bairro Cristais, segundo a própria PF. O dinheiro tinha suspeita de ser ilícito.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

error: O conteúdo está bloqueado. Entre em contato para solicitar o texto.