A Polícia Federal e Receita Federal efetivaram uma operação em Nova Lima, na Região Metropolitana da capital, e também em BH, como fruto de uma investigação que apura crimes de estelionato e associação criminosa.
A operação é chamada ”Retificadora” e pelo menos 36 policiais federais e 18 auditores participaram da operação.
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e Nova Lima expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Minas Gerais. Foi decretado também o bloqueio em contas de 13 investigados, entre pessoas e empresas. Segundo a Polícia Federal, essas empresas seriam do grupo fraudador.
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Durante as apurações, os dois órgãos constataram que os autodenominados “consultores” abordavam empresários alegando, de forma enganosa, que estes contribuintes teriam direito ao ressarcimento de tributos. As empresas, que eram optantes pelo Simples Nacional, alteravam suas declarações informando que a obtenção de receita teria sido pela comercialização de produtos sujeitos à tributação monofásica de PIS e COFINS, mesmo não existindo esse tipo de venda ou, quando ocorria, era bem inferior ao declarado. Por isso, segundo a PF e a Receita, havia o ressarcimento de valores pagos em razão desses tributos.
Eles teriam dado um prejuízo de R$44 milhões.