Da assessoria de imprensa
De 20 a 25 de setembro, as cidades de Ouro Preto e Nova Lima recebem a primeira edição do Festival de Cultura Popular, um evento plural, pensado para exaltar a diversidade da cultura popular brasileira. Com uma programação gratuita que valoriza os costumes e tradições de cada região, o festival irá oferecer oficina, seminário, feira de comidas típicas e artesanato, cortejo, giros de folia, danças e músicas típicas.
“O Festival de Cultura Popular se propõe democratizar o acesso às tradições culturais, por meio de experiências artísticas e de formação. Os espaços serão tomados por uma programação rica e marcada que ilustra e colore a nossa brasilidade”, conta a coordenadora do festival, Fernanda Vidigal, da Agentz Produções.
A curadora do festival, Gabriela de Lima Gomes, completa que uma das propostas do evento é fomentar o intercâmbio entre culturas e produtores de festejos religiosos e profanos. “São tradições brasileiras, muito importantes na nossa cultura. O festival surge como um espaço aberto ao diálogo, para difundir essas expressões e modos de fazer e saber”.
As cidades que recebem esta primeira edição do Festival de Cultura Popular foram selecionadas por suas vocações. Fernanda Vidigal sublinha que Ouro Preto e distritos são cidades históricas, que guardam na arquitetura barroca, em seus territórios, a ancestralidade daqueles que, verdadeiramente, construíram esses municípios. “E aqui entram os distritos de Glaura, Santa Rita Durão, Engenheiro Corrêa e Antônio Pereira, que também serão contemplados com atrações. A estrutura sociocultural dessas localidades carrega evidências da vida tropeira, feitos deixados pelos bandeirantes portugueses, influências indígenas, protagonismo africano na extração mineral, entre outras influências do passado”. Sobre Nova Lima, Fernanda completa: “É um celeiro de grupos e espaços com fortes referências nas culturas populares e manifestações. E queríamos trazer um pouco do festival para as proximidades de Belo Horizonte e municípios do entorno”, explica Fernanda Vidigal.
As atividades em Nova Lima acontecerão no espaço C.A.S.A – Centro de Arte Suspensa Armatrux (Rua Himalaia 69, Vale do Sol). O espetáculo “Planta do Pé”, com Maria Eugênia Tita, fará apresentação no dia 21/09, às 20h. Por meio da dança, música e teatralidade, o público é convidado a conhecer um pouco das referências artísticas tradicionais brasileiras e suas possibilidades cênicas. Maria Eugênia Tita é dançarina e pesquisadora, conduzida pelos pais, Antônio Nóbrega e Rosane Almeida aos sete anos passou a visitar e aprender diversas danças populares brasileiras. A convite do Festival Internacional de Dança de Recife criou o solo “Planta do Pé” com o qual, a partir de 2019, viaja sozinha de carro apresentando em diferentes estados do Brasil. Indicação etária: Livre
Maria Eugênia Tita também irá ministrar, nos dias 20 e 22/09, a oficina “Criações a partir das Danças Brasileiras”.Partindo das referências das danças brasileiras, com seu caráter de brincadeira e atenção, nessa oficina Maria Eugênia utiliza alguns recursos corporais oferecidos por elas como agilidade, precisão, peso e fluidez para o trabalho de construção de um corpo criativo e singular. A dançarina une ao estudo das danças brasileiras técnicas apreendidas dentro e fora do Brasil como Kathakali – Kalamadalan School (Índia); Teatro Físico – Odim Teatret (Dinamarca) e Tecnica Jacque Lecoq (Espanha). Para participar é necessário inscrição prévia pelo link https://forms.gle/D8UPbboF5aHL2rVb6.
O grupo Kuatá de Carimbó junta o seu carimbó à música do belo-horizontino Lenis Rino, para show no dia 23/09, às 20h. Lenis Rino é fundador do bloco Trovão das Minas e do espaço Gonguê, onde difundiu o maracatu de baque virado de São Paulo e Minas Gerais.
No dia 25/09, acontecerá o “Encontro de Batuqueiros”, um cortejo em homenagem ao maracatu de baque virado”, com saída às 11h, da Praça Vale do Sol. A chegada do cortejo será no espaço C.A.S.A, do grupo Armatrux, onde haverá feira de comidas típicas e músicas da cultura popular.