Foto: Sempre Nova Lima - A escola Deniz Vale

Servidores da educação estadual decidiram manter a greve, iniciada na última quarta-feira, dia 9, em assembleia, do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE), que representa a categoria. Nesta segunda-feira, dia 14, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) promoveu encontro entre a categoria e o governo estadual, que terminou sem acordo.

O governo do estado oferece 10,06% de aumento para todo o serviço público, que enfrenta também paralisação na segurança pública .

Na tarde desta segunda-feira, dia 14, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) intermediou uma reunião entre o SindUTE e o governo do estado.

Segundo o sindicato, “as tentativas de negociação da categoria desde 2019, que houve 19 reuniões com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), além de 39 documentos de cobrança sobre o pagamento do piso, da defasagem salarial que a categoria sofre desde 2017, além dos riscos com a eventual aprovação do Regime de Recuperação Fiscal que poderá impor 14 anos de congelamento salarial”,

Na avaliação da direção do Sind-UTE (sindicato da categoria) a reunião foi positiva para o movimento. Isso porque, a partir desta audiência, o Tribunal de Justiça abriu o processo de mediação e negociação, o que o governo do estado se recusava a fazer até então.

SindUTE em nota

Escolas Estaduais em Nova Lima que estão em greve: Augusto de Lima (Estadual), Deniz Vale, João Felipe da Rocha (Polivalente), Maria Josefina Sales Wardi (Jardim Canadá). Já a Escola Josefina Wanderley Azeredo (Bicalho) segue com atividades junto aos professores que não aderiram o movimento.

A Secretaria de Estado da Educação (SEE-MG) informou que acompanha o movimento nas escolas estaduais e tem mantido diálogo com representantes sindicais e que pode montar um cronograma para reposição de aulas. 

O governo manteve a proposição de reajuste em 10,06% para todos os servidores, já enviado à Assembleia para pagamento retroativo a janeiro deste ano, para os servidores da Saúde e da Segurança Pública, assim como já havia sido previsto para a Educação. O percentual estabelecido é o que Lei de Reponsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento.

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