Líderes de movimentos grevista das forças de segurança no estado, afirmam que caso não haja acordo nesta quarta-feira, dia 9, os profissionais da área podem entrar em “parada geral”. O setor da educação também está em greve.
A paralisação da segurança já dura 17 dias e nesta quarta, fazem novo ato para reivindicar aumento salarial. O pedido gira em torno de 35%, de acordo com policiais, porém a proposta encaminhada pelos sindicatos foi de 24%. O governo do estado propõe 10,06, a reposição da inflação de 2021, alegando que caso ultrapasse essa faixa, pode ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). No entanto, a oferta não foi aceita pela categoria. Até o momento, não existe acordo entre os profissionais da segurança e o governo estadual.
Nesta semana pelo menos três ônibus foram incendiados na Região Metropolitana de BH, o que é um recado de presos que estão insatisfeitos com a paralisação das vistas nos presídios, em decorrência da greve de agentes penitenciários. Em Nova Lima um motim atingiu o presídio regional na última segunda-feira, dia 7.
” A possibilidade de parada geral da segurança pública pode ser uma realidade. Vamos realizar uma Assembleia, ainda hoje, para chegarmos a um consenso a respeito dos rumos da greve. Queremos entrar em acordo com o governo, mas se isso não ocorrer, a possibilidade de parada geral poderá ser certa. O Estado poderá entrar em um colapso, somente no último final de semana, Belo Horizonte registrou 41 homicídios. A situação poderá ficar caótica”, esclareceu o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais, a Aspra – MG, sargento Marco Antônio Bahia.
Educação
Ainda nesta quarta-feira, dia 8, os servidores da educação no estado entraram em greve, reivindicando também melhor condição salarial. Algumas escolas já foram afetadas e outras decidem se aderem ao movimento.