Foto: Arquivo/ Agência Minas

O secretário de estado de saúde detalhou nesta quinta-feira, dia 27, a situação da covid-19 no estado. Segundo Fábio Baccheretti, Minas tem leitos hospitalares suficientes para atender a alta da demanda. A previsão é que o pico aconteça no dia 1º de fevereiro.

De acordo com os dados, Minas Gerais tem 2.135 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) públicos para casos da doença, com ocupação de 33,35% e para os de enfermaria, a hospitalização é de 10% da capacidade geral. O estado bateu recorde de casos com 36.383 infecções confirmadas em 24 horas.

Baccheretti informou que o estado vai investir cerca de R$ 45 milhões aos municípios nos próximos dias para ampliação da assistência e, se necessário, na abertura de leitos.

“O pico chega em questão de dias, e agora é garantir (o atendimento durante) essas duas a três semanas de maior pressão para começar a sentir melhora nos hospitais”, disse.

Em BH, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) vai receber recurso para aumento de 20 leitos de UTI e 102 de enfermaria. Referência em de casos de ortopedia, o Hospital Maria Amélia Lins vai ofertar leitos para a covid.

“A média de permanência do paciente com Covid com a ômicron e vacinado é menor do que no ano passado, chegava a dez dias e hoje é de cinco dias. Diante disso, temos tranquilidade em dizer que os leitos hoje existentes no estado são suficientes para essa possível demanda (…) A expectativa nossa é que não tenhamos colapso da saúde”

Fábio Baccheretti

O estado contabiliza 2,5 milhões de pessoas que não completaram o esquema vacinal contra a Covid-19 e mesmo com os recordes, na incidência da doença e o número de internações e óbitos não estão na mesma proporção pela eficácia da vacina. Oito em cada dez pacientes internados nas UTIs pela doença em Minas não se vacinaram ou tomaram apenas uma dose do imunizante. Ainda em estágio de contenção, mesmo que com medidas mais brandas, a onda verde do Minas Consciente está mantida em todas as macrorregiões.

“Se as pessoas não tiverem consciência, a situação não vai ser resolvida. Nós já aplicamos mais de 37 milhões de doses, mas ainda temos muitas pessoas que não completaram seu ciclo de vacina. A dose de reforço é importantíssima”, afirmou o governador Romeu Zema, do Novo que participou da coletiva.

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