A comissão que analisava o processo de cassação de Tiago Tito votou por manter o processo. Tito está preso desde 11 de maio acusado de interferir nas investigações que apuram o crime de “rachadinha” em seu gabinete.
Tito esteve presente na sessão que analisou a abertura da cassação que agora será analisada pelo plenário da Câmara. A proposição foi protocolada pelo advogado Mariel Marra.
A comissão que optou por continuar com o processo tinha Juliana Sales, do Cidadania, Danúbio Machado, também do Cidadania, e Viviane Matos, do Democratas.
Ao chegar a 120 dias de prisão, Tiago será afastado do seu mandato, conforme regimento. Na próxima fase do processo, a Câmara iniciará diligências e a oitiva do suspeito e também de testemunhas. Logo em seguida um novo parecer é emitido, sendo a favor ou contrário à cassação. A presidência da Câmara, portanto, chama uma sessão para votar a cassação.
O vereador, em sua defesa, afirmou que está sendo vítima de um complô e que não entende o motivo de outros vereadores que foram investigados em outras ações da Polícia Civil não foram presos.