Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado - A médica Luana Araújo

A super inteligente médica Luana Araújo, médica que chamou atenção do Brasil ao fazer embates técnicos e didáticos sobre a não eficácia da Hidroxicloroquina na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado Federal, é moradora de Nova Lima, na RMBH – apesar de não ter nascido aqui. Ela mora em um condomínio da cidade.

Luana que chegou a ser apontada para o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, ficou no posto por apenas dez dias, mas não chegou a ser nomeada. Ela foi convidada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ela foi convocada na comissão, como possível testemunha que mostrasse os desmandos do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), à ala técnica do governo federal. Na visão dos senadores, Bolsonaro construiu um gabinete paralelo e negacionista, o que comprometeu o combate científico contra a pandemia.

O grande embate durante o depoimento foi sobre o uso do medicamento Hidroxicloroquina. Luana explicou aos senadores que são defensores do governo, que este medicamento tem ação comprovada contra protozoários e não contra vírus, como é o caso do Coronavirus. Segundo ela, o Brasil está “indo na contramão” do mundo, que chegou a levantar hipóteses de uso desta medicação, mas após estudos comprovarem a sua ineficácia o medicamento foi abandonado.

Luana que se formou em medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aonde também se especializou em doenças infecciosas, fez mestrado na renomada Universidade Johns Hopkins Bloomberg, nos Estados Unidos e aprendeu a ler e a escrever sozinha aos dois anos de idade. Entrou para a primeira série do ensino fundamental aos cinco anos e concluiu o ensino médio aos 15, dois anos antes da idade comum.

Na carreira profissional, tem passagens em diversas entidades de renome, como Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (FIOCRUZ), Hospital Copa D’Or, dentre outros. Ela destaca que dá palestras voluntariamente em escolas, para crianças e adolescentes maiores de 12 anos, sobre diversos aspectos das doenças infecciosas. “O objetivo é promover, no médio prazo, uma população mais escolarizada e, portanto, mais capacitada para enfrentar os desafios que se avizinham”, ressalta.

A médica fala inglês fluente e também alemão. Ela mora em Nova Lima com o seu marido, Bruno Haddad, fotógrafo oficial do Cruzeiro.

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