O diplomata Carlos Átila, nascido em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, faleceu aos 81 anos nesta última quinta-feira, dia 11, vítima de uma parada cardíaca. Átila faleceu no Hospital de Base, no Distrito Federal.
Segundo informações, Carlos Átila almoçava com a família num restaurante, quando passou mal. Ele que foi presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu o ensino básico no Rio de Janeiro, onde entrou, em 1957, no curso de Ciências Jurídicas e Sociais da Pontifícia Universidade Católica Direito do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde se formou em 1961. Nesse mesmo ano, concluiu o curso de preparação para a carreira de diplomata pelo Instituto Rio Branco.
No Ministério das Relações Exteriores (MRE), foi assessor da Divisão de Pessoal; oficial de gabinete do ministro; assessor técnico da Presidência da República; assessor da Divisão de Política Comercial, da Divisão de Atos Internacionais e da Divisão de Produtos de Base; chefe do setor econômico da Embaixada do Brasil em Buenos Aires; e chefe da Divisão de Pessoal no MRE.
Em 1977, tornou-se conselheiro do MRE e, no ano seguinte, tornou-se assessor adjunto da assessoria especial de relações públicas da Presidência da República. Quatro anos mais tarde, tornou-se porta-voz do presidente João Figueiredo, último do regime militar. Foi Figeueiredo que o indicou, em 1985, para o cargo de ministro do TCU, o qual presidiu no biênio 1992 e 1993. Criou, então, o Instituto de Formação Serzedello Corrêa, um marco na transformação do tribunal em um órgão altamente técnico.
Com contribuição do Correio Braziliense