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O auto-proclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou ter apoio de militares para retirar o presidente Nicolás Maduro do poder. Ele gravou um vídeo e fez uma série de publicações no Twitter. Guaidó convocou o povo às ruas para apoiar uma transição democrática.
Maduro, por sua vez, disse ter dialogado com os generais do Exército venezuelano, grandes fiadores do regime ditatorial do presidente. Ele também convocou apoiadores do regime para irem às ruas e defender o governo.
Logo após o anúncio de Guaidó, confrontos violentos foram flagrados na capital Caracas. Um vídeo ao vivo no portal de notícias G1 mostra uma rua tomada por pessoas com máscaras e rostos tampados e a polícia enfrentando os manifestantes, a fim de dispersá-los.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), convocou uma reunião de emergência para discutir a situação no país vizinho. O chanceler Ernesto Araújo anunciou que espera que os militares apoiem uma transição democrática na Venezuela e que o Brasil ainda está reunindo mais informações sobre os recentes acontecimentos. A diplomacia brasileira reconheceu Guaidó como presidente, logo após ele se auto-declarar Chefe de Estado.
A situação na Venezuela é terrível. Isso porque a inflação já atinge o 1.000.000% e provoca forte miserabilidade do seu povo. Vários apagões foram registrados nas últimas semanas, o que demonstra a incapacidade do setor energético por falta de investimentos.