Os atrasos nos repasses de verba para o programa “Minha Casa, Minha Vida”, tem afetado fortemente o setor de construção civil no país. O Brasil que continua com dados fracos na economia, tem na construção civil o setor que mais contrata.

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Contudo, com a retração da demanda das famílias vem deixando este lado da economia estagnado. E o que é pior: segundo o Sindicato da Indústria de Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Siduscon-MG), um colapso está previsto caso os repasses do governo Jair Bolsonaro (PSL) continuem.

Já são 40 dias sem o novo governo repassar os valores devidos às construtoras. Os valores abertos somam R$450 milhões e poderão chegar a R$1 bilhão de reais no semestre. As construtoras já ameaçam a mandar trabalhadores embora.

Só no caso de Minas Gerais os valores chegarão a R$100 milhões em seis meses, representando 10% do valor projetado para o semestre no Brasil inteiro. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informou que está em contato com o Ministério da Economia para liberação dos valores.

Para se ter uma ideia , 60% das estruturas construídas em Belo Horizonte e Nova Lima são oriundas de verbas do programa, lançado pelo governo Lula em 2009.

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