A Justiça deu 24 horas para que a mineradora Vale tome medidas de segurança em Nova Lima, como o treinamento das pessoas que estão em zonas secundárias e que por isso não foram evacuadas. 

Há outros pontos a serem resolvidos e em alguns a empresa tem apenas 12 horas para sanar a situação. A determinação é da juíza Maria Juliana Albergaria Costa, da 2ª vara cível de Nova Lima.

Além de efetuar o treinamento de evacuação com a comunidade de Macacos e também de Honório Bicalho, a Justiça determinou que a mineradora ilumine as rotas de fuga que são mal iluminadas. Em Macacos, alguns geradores foram instalados em pontos sem luz.

A Defesa Civil Estadual informou que está marcado para domingo, dia 31, às 15h, a simulação de fuga das pessoas que estão em zonas secundárias.

Além disso, a magistrada determinou que a mineradora deve fixar rotas de fuga, definir os pontos de encontro e instalar sistemas de alerta capazes de avisar a população sobre a ruptura da barragem. Também em 12 horas, a Vale deve apresentar um plano de medidas emergenciais a serem cumpridas para que haja a preservação e o resgate de bens culturais do município.

O mesmo é válido para os animais, uma vez que a Vale é obrigada a localizar, resgatar e cuidar de todos os bichos domésticos. Quanto à fauna silvestre, a Vale precisa garantir o monitoramento destes animais.

Segundo a decisão, a Vale terá 24 horas para efetivar o cadastramento de todas as residências e edificações existentes nas zonas de impacto. E, por último, contratar em até 48h uma nova empresa de auditoria para conceder um laudo de estabilidade das barragens de B3/B4 em Macacos.

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