Foto: Caminhoneiros fecham estrada de Juatuba, em Minas Gerais




Sindicatos mineiros não aceitaram as propostas do governo Michel Temer (MDB) para o fim da greve acontecer nesta sexta-feira, dia 25. Os presidentes do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Minas Gerais (Sindtac-MG) e da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas e Bens do Estado de Minas Gerais (Fetac-MG) confirmaram que a greve continua.

O Governo Federal anunciou uma série de medidas a fim de mitigar os efeitos da queda no preço do diesel no caixa da Petrobras. A tentativa era fazer a estatal petrolífera reduzir o preço cobrado nas refinarias.

Uma série de entidades assinaram o acordo com vistas a acabar com a greve nesta sexta. Até o Rio de Janeiro reduziu a incidência do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 16% para 12% e viu os caminhoneiros dizer que encerrariam a greve, acabou vendo vans escolares contribuírem com o movimento grevista e, portanto, os protestos não se encerrarem. (Leia)

“Nós não concordamos, a proposta que o governo fez não é uma proposta. Isso que foi oferecido como benefício já foi proposta de anos e anos atrás”, disse Antônio Reis, que faz frente à federação que representa dez sindicatos de caminhoneiros em Minas.

Nova Lima já está sem gasolina nos postos e alguns frigoríficos reclamam o início do desabastecimento de carnes.

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