O desemprego no Brasil subiu no trimestre de janeiro à março, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicizados nesta sexta-feira, dia 27. A taxa chegou a 13,1% e é maior daquela registrada nos últimos trimestres. Segundo o IBGE, no trimestre anterior, entre dezembro e fevereiro, a taxa estava em 12,6%. Já entre novembro e janeiro de 2018 o patamar era de 12,2% e 11,8% no trimestre ainda anterior. Ou seja, o desemprego está voltando a subir mesmo num contexto de retomada da economia. O que comprova que o país não está mais em recessão é a arrecadação do Governo Federal, que vem subindo mês após mês, apesar de não eliminar o déficit das contas públicas. Quando o país volta a crescer, volta, também, a registrar aumento da arrecadação com impostos. Se o país está crescendo mas não está gerando emprego, prova, ainda, que a retomada é lenta e que os investimentos privados estão demorando a aparecer num contexto de baixa inflação e queda acentuada dos juros básicos da economia.
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A população desocupada cresceu 11,2% em contraste ao trimestre anterior e soma agora 13,7 milhões de pessoas. Já se comparado ao trimestre do ano anterior, a queda é de 3,2%, quando naquela época haviam 14,2 milhões de pessoas sem emprego. A população ocupada no país somou 90,6 milhões de pessoas, queda de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em dezembro. O contingente de trabalhadores com carteira assinada é também o menor desde 2012. Houve uma redução de 408 mil pessoas trabalhando sem carteira assinada. Com isso agora são 32,9 milhões de pessoas com carteira assinada.