Desde a última sexta-feira uma brincadeira saudosista se tornou um fenômeno de participação no facebook dos nova-limenses. É o “Diz que é Cria”.

A brincadeira consiste em iniciar a frase com essa expressão e continuar citando referências do passado, como se quisesse dizer: “A pessoa é da cidade, mas não conhece tais e tais coisas”.

O precursor em Nova lima foi o jornalista do Sempre Nova Lima, Marcus Vinícius Simões, que postou na sexta-feira passada o seguinte texto: “Gostei da brincadeira do Diz Que É Cria. Diz que é cria de Nova Lima, mas se soltar no bicame não sabe chegar à praça sem GPS”.

Marcus Vinícius nos conta que a primeira vez que leu essa brincadeira no face foi no perfil do ex-presidente da Estação Primeira de Mangueira, o Ivo Meireles, o qual é seu amigo no face e viu a postagem justamente referente ao Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro.



Daí, ele achou muito interessante a ideia e começou a pensar nas reminiscências que poderia trazer aos nova-limenses. Claro que absolutamente despretensiosas, não imaginando a repercussão e nem o engajamento que daria.

Ele nos relata que várias pessoas o mandaram mensagens elogiando pela iniciativa e, até agradecendo por lembra-los de situações e personagens tão folclóricos da história da cidade.

A maioria esmagadora dos usuários das redes sociais aderiu à brincadeira e estão buscando fatos de 20, 30 anos atrás, que marcaram aquela geração dos anos 1980 e 1990.

O jornalista afirma que essa foi a maior interação sadia das pessoas em Nova Lima nos últimos tempos, pois, não houve conotação política e nem ofensivas à honra e à imagem de ninguém. As pessoas simplesmente se remetem a um passado muito gostoso. Também cita que a brincadeira serviu para o intercâmbio de várias pessoas de nossa cidade, que não residem mais aqui, mas que também vivenciaram situações pitorescas e não se furtam em relatá-las com orgulho e saudade da terrinha.

A brincadeira “pegou” tanto, que ele revela que está vendo várias citações referentes à outras cidades, por amigos que possui de outras localidades, mas não tão efusivas ainda como ocorreu em Nova Lima.

Ao final, ele cita o lado mágico da brincadeira, nostálgico, dizendo que essas são fundamentais para a nossa vida, onde felizmente lembramos e sabemos a nossa história, reconhecemos de onde viemos e nos orgulhamos de nossa raiz.

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