A  Prefeitura de Nova Lima emitiu nota nesta noite de segunda-feira, dia 19 de fevereiro, para explicar o suposto não atendimento da SAMU para uma mulher, no dia 18 de fevereiro. Segundo a PMNL, existem registros de ligações para a rua da pessoa, contudo, os médicos do SAMU não identificaram urgência no caso e por isso não foram atendê-la.

De fato, as ambulâncias do SAMU só atendem em caso de urgência, como: acidentes automobilísticos; falta de ar intensa; suspeita de AVC (alteração súbita na fala, boca torta, perda de força, dormência ou paralisia em um lado do corpo são os sintomas mais comuns); engasgos; queimaduras graves;Trabalhos de parto em que haja risco de morte para a mãe e/ou para o bebê; tentativas de suicídio; vítima inconsciente (desmaio); intoxicação ou envenenamento; maus-tratos; crises hipertensivas; dores no peito de aparecimento súbito; agressão por arma de fogo ou arma branca; crises convulsivas; hemorragias; traumas e fraturas; quedas acidentais; na transferência inter-hospitalares de doentes graves; e, por último, outras situações consideradas de urgência e emergência. 


Apesar da nota, a Prefeitura não explicou qual mal acometia a irmã de Anderson, quem gravou um vídeo para denunciar que ambulâncias da SAMU não atenderam aos seus chamados para levar a sua irmã ao hospital. (Leia Aqui).


A PMNL explicou que o atendimento pré-hospitalar é feito entre o SAMU e uma central localizada em Belo Horizonte. A Prefeitura ainda explicou que as ambulâncias paradas na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) é para locomoção dos pacientes ali hospitalizados e não para atendimento domiciliar. 

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