Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado


O senador Zezé Perrella (PMDB-MG), um dos beneficiários do suposto dinheiro de propina solicitado por Aécio Neves (PSDB-MG) ao empresário Joesley Batista, hoje preso, votou pelo não afastamento do tucano das suas atividades do Senado Federal, descumprindo, portanto, uma ordem judicial do Supremo Tribunal Federal (STF).

O assessor de Perrella, Mendherson Souza Lima, que tem um casamento com uma nova-limense, escondeu o dinheiro ilícito em Nova Lima. O montante seria de R$480 mil reais e foi flagrado pela Polícia Federal no bairro Cristais. (Relembre o Caso)

Os policiais foram até a casa da sogra do secretário parlamentar e encontraram duas sacolas no local, “com diversos pacotes com cédulas de 100 reais, escondidas num dos quartos da residência”. O assessor contou ainda que o montante foi buscado em São Paulo no dia 3 de maio.

Foi apreendida, também, “uma pasta transparente contendo cópias da agenda de 2016 onde verifica-se agendamento com Joesley Batista”. Também foram retiradas do local “folhas impressas contendo planilhas com indicações para cargos federais, com remuneração e direcionamento em qual partido político pertence ou foi indicado”, segundo a PF. Mendherson foi preso mas solto dias depois. (Veja)

Na época do ocorrido, a irmã de Aécio, Andréa Neves, e seu primo, foram também presos em Nova Lima, num condomínio de luxo. 

Por 44 votos a 26, o Senado salvou o mineiro do ostracismo político, já que o STF havia determinado seu afastamento, o recolhimento noturno, ou seja, ficaria impossibilitado de sair à noite e a imediata entrega do seu passaporte.


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