Foto: Alan Santos/PR

A Câmara dos Deputados decide nesta quarta-feira, dia 2, o futuro político do presidente da República, Michel Temer (PMDB). Ele será julgado por corrupção passiva ou não? Os deputados decidirão e para dar prosseguimento no julgamento pelo Supremo Tribunal Federal serão necessários 342 votos favoráveis.

Se Temer conseguir 175 votos, no entanto, enquanto for presidente ele não será julgado. O rito é previsto pela Constituição, onde o presidente só pode ser investigado se a Câmara aprovar o processo.

Segundo os jornais que circulam em âmbito nacional, o presidente passou o dia recebendo deputados indecisos e que declararam voto favorável à denúncia. Vários deputados acusaram o governo de tentar comprar seus seus votos com a liberação de emendas parlamentares.

O placar divulgado pela Folha de S. Paulo divulga que 195 já declararam voto favorável pela admissibilidade do inquérito. Ou seja, seriam necessários mais 147 votos. Outros 105, no entanto, afirmaram ao jornal que votarão pela não admissibilidade, faltando apenas mais 65 votos.

Segundo projeções, o presidente Michel Temer deverá se safar da aceitação da denúncia. Ele foi flagrado conversando com o empresário Joesley Batista, quando tratou de assuntos não republicanos. Entre eles um suposto aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB), ex-deputado preso pela operação Lava Jato.

Além dele, o senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG) também foi flagrado pedindo R$2 mllhões de reais. Parte do dinheiro veio parar em Nova Lima (Leia Aqui). Contudo, o Supremo Tribunal Federal decretou a sua volta ao mandato como senador e decidiu não decretar sua prisão. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu novamente ao STF a prisão do tucano.

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