A Prefeitura de Nova Lima divulgou nesta quinta-feira, dia 8, um comunicado afirmando que uma comissão multidisciplinar vai discutir a eutanásia em cavalos no município. Um policial militar atirou no animal com aval de um veterinário.

Segundo a nota “uma comissão multidisciplinar, inclusive com a presença de entidades protetora dos animais, para apurar os fatos e realizar a discussão de procedimentos adotados nesse caso no âmbito municipal”. O Executivo também lamentou que o procedimento tenha sido realizado com a presença da população.

Ainda ontem, o prefeito João Marcelo (Cidadania) já havia se manifestado sobre o caso.

Segundo a Polícia Militar (PM), com informações do Boletim de Ocorrência, o médico veterinário Fabrício Corlaiti, ligado ao Executivo, confirmou que o animal deveria ser sacrificado e um militar realizou com um disparo de arma de fogo na cabeça.

Ainda de acordo com a polícia, o veterinário teria indicado que o procedimento poderia ser feito ali mesmo já que a eutanásia por outros meios clínicos como injeção letal, por causa da exposição do local, e pela reação do animal ao método, poderia resultar em vários minutos agonizando.

O veterinário, após realizar os exames iniciais, teria diagnosticado que a canela do cavalo estava presa pela pele do animal, e também que havia exposição do seu globo ocular esquerdo, além de demais ferimentos pelo corpo após atropelamento.

Ainda de acordo com o Boletim de Ocorrência, o veterinário foi categórico ao afirmar que a eutanásia deveria ser realizada na localidade, por meio de disparo de arma de fogo com a finalidade de amenizar o sofrimento do animal, o quanto antes, devido ao quadro grave das lesões.

Diante disso, ainda de acordo com o BO, os policiais realizaram o isolamento da área, e se posicionaram no espaço indicado para realizarem um único disparo com maior eficácia, o que foi feito com êxito. Em seguida, o Pátio de Obras da Prefeitura realizou a retirada do corpo do animal da via. Em nota, o Executivo lamentou que cenas “tão tristes e chocantes tenham ocorrido diante de testemunhas”.

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