Os moradores do distrito de São Sebastião de Águas Claras (Macacos), em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, reclamam que a Vale tem criado dificuldades para conceder os vales alimentações. 

Estes moradores afirmam que perderam seus empregos depois que a economia local “tombou” com o medo de turistas da barragem de B3/B4 romper. As autoridade afirmam que o centro histórico de Macacos está fora da mancha de inundação. Mas, nem isso fez com que a economia local voltasse a funcionar.

Sem renda, as pessoas têm passado dificuldades para garantir alimentação. Além da dificuldade, a Polícia Militar foi chamada no Ponto de Atendimento da mineradora no distrito, a fim de fechar as portas. Os moradores ficaram consternados e protestaram. 

O Sempre questionou a Vale sobre a situação e quis saber o motivo de fecharem o Ponto de Atendimento no momento. Foi questionado ainda, se o voucher de alimentação continuaria sendo distribuído para pessoas que estão fora da Zona de Autossalvamento (ZAS) e, por isso, não foram evacuadas de suas casas. A resposta da empresa foi genérica e não respondeu os pontos questionados.

Leia:

“A Vale esclarece que o atendimento aos moradores de Macacos continua sendo realizado no Centro Comunitário do distrito. A empresa vem mantendo interlocução permanente com as pessoas evacuadas, comunidade de Macacos, Ministério Público, Defensoria Pública, Defesa Civil, Prefeitura de Nova Lima, Polícia Militar e vários outros órgãos envolvidos no processo e se esforçando para entender as demandas apresentadas e, caso confirmadas, resolvê-las de forma célere, sempre em comum acordo com todas as partes interessadas. E’ importante ressaltar que a Vale está trabalhando junto aos órgãos competentes para oferecer as devidas indenizações às pessoas que tiveram danos em decorrência da evacuação.”

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