A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira, dia 11, mandados de busca e apreensão na casa do senador Aécio Neves (PSDB-MG). As buscas acontecem tanto em Belo Horizonte quanto no Rio de Janeiro.

Os executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, delataram o agora deputado federal eleito. Eles disseram ter repassado R$110 milhões de reais ao parlamentar. A PF busca provas que mostram vantagens indevidas entre 2014 e 2017, inclusive repasses para a campanha de Aécio à presidência em 2014, quando foi derrotado por Dilma Rousseff (PT).

Além de Aécio, os também senadores Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Agripino Maia (DEM-RN), além de três deputados, Cristiane Brasil (PTB), Benito da Gama (PTB) e Paulinho da Força (Solidariedade) estão sendo investigados.

Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) só autorizou buscas nos imóveis de Aécio e Paulinho da Força. Nos imóveis dos demais não foi autorizada a operação.

A ação foi autorizada pelo ministro Marco Aurélio de Melo e é a continuação da operação Patmos, que foi deflagrada em 2017. A suspeita é que os valores foram usados, inclusive, para compra de apoio político e o montante foi justificado através de prestação de serviços não executadas e notas fiscais frias.

Pelo menos 200 policiais estão na operação para cumprir 24 mandados de busca e apreensão e 48 intimações oitivas. Os senadores e os deputados ainda não se manifestaram.

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