O Brasil cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2017, segundo informações do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, o país diminuiu seu dinamismo econômico do primeiro para o segundo trimestre, já que no primeiro cresceu 1%.
A melhor notícia é que o consumo das famílias foi o que puxou um melhor resultado no trimestre que se encerrou em junho. Em relação com o trimestre anterior (janeiro à março), a variação foi de 1,4% – série com ajustes sazonais.
Isso se dá pela queda da inflação e uma pequena retomada do emprego que apesar de ser através da informalidade, gera alguma renda para o brasileiro.
Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos empresariais, caiu 0,7% e acumula queda de 6,5% nos últimos quatro trimestres. A recessão e a queda no consumo das famílias no trimestre anterior é o principal fator pela queda dos investimentos.
Já o consumo do governo registrou queda de 0,9%.
Setor agropecuário estagna
O setor agropecuário que cresceu mais de 13% no primeiro trimestre acabou por estagnar no segundo trimestre. Este setor foi o responsável pelo crescimento de 1% no trimestre anterior.
Por outro lado a indústria registrou queda de 0,5% e o setor de serviços teve expansão de 0,6%. No acumulado dos últimos quatro trimestres a agropecuária registra alta de 6,2%, a indústria queda de 2,1% e o setor de serviços queda de 0,3%.
Exportações variam pouco mas são compensadas pelas importações
Já pelo setor externo, as exportações registraram expansão de 0,5% enquanto as importações registraram queda de 3,5%, obtendo um registro positivo de 3% nos termos de troca com outros países.
As exportações também são positivas para o PIB.