Foto: Juliana Rocha – Câmara Municipal

Uma reunião pública nesta última quinta-feira (28), de vereadores, as comunidades de São Sebastião de Águas Claras (Macacos), Honório Bicalho e entre outras, com a Vale, terminou com muitas cobranças direcionadas à mineradora. Pelo menos sete vereadores participaram da reunião que aconteceu no plenário da Câmara dos Vereadores.

O presidente da casa, Fausto Niquini (PSD), quem conduziu a sessão; Álvaro Azevedo (PSDB); Wesley de Jesus (Patriotas); “Boi” (Patriotas); Kim do Gás (PPS); José Guedes (DEM); e Soldado Flávio de Almeida (PT), estiveram no local. Eles cobraram a Vale por respostas aos danos econômicos que a evacuação de Macacos causou. O vereador Silvânio Aguiar (Solidariedade) informou que devido a problemas de saúde não pôde comparecer.

Um dos grandes debates do dia foi o fechamento por parte da empresa da rua Campo do Costa, utilizada para atividades de mineração. O vereador Álvaro Azevedo, inclusive, ameaçou acionar a Polícia Militar caso a via esteja ainda fechada durante o carnaval. O representante da Vale, no entanto, não soube informar se a Prefeitura de Nova Lima teria autorizado o uso do local e informou que vai acionar o jurídico da mineradora para deliberar sobre o assunto. O presidente Fausto Niquini cobrou que até o dia 13 de março (às 19h30), data de uma audiência pública na Câmara, o assunto esteja resolvido.

Outra pauta muito solicitada é a redução do volume das represas Capão da Serra e Taquaras para logo em seguida acontecer o esvaziamento total. A Vale informou que em Taquaras a bomba já está operando e esvaziando a represa que fica em Macacos, na mina de Mar Azul. Em Capão da Serra ainda é necessário um estudo técnico, que deverá ficar pronto até o dia 15 de março, a fim de iniciar todo o processo de esvaziamento e descomissionamento da estrutura.

Os vereadores ainda cobraram da Defesa Civil municipal explicações quanto a liberação de alunos para frequentarem a creche e a escola da comunidade de Macacos. Em Honório Bicalho as aulas voltaram após três dias suspensas, a pedido dos pais (Leia). Parlamentares informaram que os pais não querem que os filhos voltem à escola neste momento, uma vez que para levar os filhos ao colégio é necessário passar por um local que está dentro da mancha de inundação caso a barragem se rompa.

Um ofício da Defesa Civil mostra que a escola não está dentro da mancha de inundação. Mesmo assim, devido ao medo, foi solicitado para a Vale que invista em um outro local para que os alunos não percam mais dias letivos e sejam prejudicados. O responsável pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, Marcelo Marques Sant’Ana, disse estar preocupado com os dias letivos dos alunos e que estudos mostram que a escola está 54 metros fora da mancha de inundação. Por isso teria autorizado o retorno às aulas.

Mesmo assim, os pais informaram que não vão autorizar os seus filhos retornem à escola.

Sobre o carnaval em Macacos, os representantes anunciaram que vão solicitar apoio da Polícia Militar em Macacos e que vão deixar um posto de atendimento para ajudar no período. Veja outras pautas:


Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

error: O conteúdo está bloqueado. Entre em contato para solicitar o texto.