Foto: Anglo Gold - Mina da Anglo Gold em MG

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SEMPRE NOVA LIMA – A AngloGold Ashanti, uma das maiores produtoras de ouro do mundo, registrou produção global de 768 mil onças no terceiro trimestre de 2025, o que representa um aumento de 17% em relação às 657 mil onças produzidas no mesmo período do ano anterior. Os resultados foram divulgados na terça-feira, dia 11, em Londres, na Inglaterra.

Na América Latina, a AngloGold Ashanti Latam, divisão que reúne as operações do Brasil e da Argentina, produziu 129 mil onças de ouro no terceiro trimestre de 2025. Desse total, 86 mil onças tiveram origem nas unidades brasileiras.

O preço médio do ouro chegou a US$ 3.490 por onça no terceiro trimestre deste ano, valor 40% superior ao registrado em 2024, quando o metal foi cotado a US$ 2.486 por onça. O resultado impulsionou o fluxo de caixa operacional da empresa, que cresceu 94% no comparativo anual, evidenciando o impacto direto da valorização do metal e a eficiência na gestão de custos da companhia.

O fluxo de caixa livre registrou um avanço expressivo de 141% no terceiro trimestre de 2025, totalizando US$ 920 milhões, frente aos US$ 381 milhões apurados no mesmo período de 2024.

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De acordo com o CEO global da AngloGold Ashanti, Alberto Calderon, este é mais um trimestre recorde em geração de caixa e mais uma declaração de dividendos robusta. “Os custos operacionais permaneceram estáveis em termos reais, o que significa que podemos aproveitar essas margens mais fortes e demonstrar disciplina de capital, repassando o benefício aos acionistas”, disse.

O Ebitda ajustado, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, cresceu 109% em relação ao terceiro trimestre de 2024, alcançando US$ 1,556 bilhão no mesmo período de 2025, ante US$ 746 milhões. O resultado foi impulsionado pelo aumento dos volumes de produção, pela gestão eficaz de custos e por um preço médio mais alto recebido por onça de ouro.

O lucro líquido da companhia atingiu US$ 672 milhões no trimestre, avanço de 185% na comparação com os US$ 236 milhões apurados no mesmo período do ano anterior.

Números no Brasil e Argentina

No Brasil, a AngloGold Ashanti produziu 86 mil onças entre julho e setembro de 2025. As Operações Cuiabá, localizadas em Sabará e Caeté, em Minas Gerais, foram responsáveis por 71 mil onças, volume 6% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. O complexo abriga a maior mina subterrânea do país e o ponto continental mais profundo do território brasileiro, com mais de 1.600 metros abaixo da superfície. Em sondagens recentes, a empresa identificou ocorrências de ouro a mais de 2.400 metros de profundidade.

Além disso, foram produzidas 15 mil onças nas Operações Serra Grande, em Crixás (GO). Já nas Operações Cerro Vanguardia, localizadas na Província de Santa Cruz, na Argentina, a produção alcançou 43 mil onças.

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Ouro Responsável

No terceiro trimestre, a AngloGold Ashanti renovou a certificação do Guia do Ouro Responsável (LBMA Responsible Gold Guidance), concedida pela London Bullion Market Association (LBMA), permanecendo como a única mineradora do Brasil com esse reconhecimento. “A certificação assegura que o ouro produzido segue padrões internacionais de rastreabilidade, governança e respeito aos direitos humanos, reforçando o compromisso da empresa com a mineração responsável e sustentável”, explica o presidente da AngloGold Ashanti na América Latina, Luis Lima.

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