Thiago Almeida – vereador, gestor público e presidente da Câmara Municipal de Nova Lima 

Tem duas formas de fazer política: ou a gente faz, do nosso jeito, com responsabilidade, escuta e compromisso com quem mais precisa, ou alguém faz por nós — e, nesse caso, nem sempre vai ser pensando na gente. 

Essa frase, que costumo repetir nos debates, nas escolas, nas ruas e nas reuniões de bairro, é mais do que uma frase de efeito, é um chamado à ação. Um convite à participação política de verdade, aquela que começa no voto, mas não termina na urna. 

A política não é um espaço reservado apenas para os gabinetes ou para quem já está no poder. Pelo contrário. A política nasce no olhar de quem percebe um problema no seu bairro. Na voz de quem cobra uma solução para a escola, para a saúde, para o transporte. Na coragem de quem sonha com uma cidade mais justa e resolve agir. 

Quando a gente se omite, alguém ocupa esse espaço. E aí, corremos o risco de ver interesses pessoais se sobreporem ao interesse coletivo. A cidade deixa de ser pensada para todos e passa a servir a poucos. É por isso que acredito em uma política feita com a cara do povo — aberta, transparente, participativa. 

Aqui em Nova Lima, temos buscado fortalecer essa lógica. Criamos canais de escuta, realizamos audiências públicas, visitamos escolas, postos de saúde e regiões periféricas para ouvir de perto. Levamos a Câmara para os bairros, porque é lá que a política tem que estar. 

Sigo firme nesse compromisso: fazer política do jeito certo, com os pés no chão e o coração voltado para as pessoas. Porque, no fim das contas, se a gente não fizer, alguém vai fazer — e nem sempre do jeito que nossa cidade merece.

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