O Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, às 7h35 (horário local), em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. Aos 88 anos, Jorge Mario Bergoglio — o primeiro pontífice latino-americano e jesuíta da história — encerra um papado marcado por humildade, reformas e defesa dos mais vulneráveis.
A causa oficial da morte ainda não foi divulgada, mas o Papa havia enfrentado recentemente uma pneumonia dupla, que o manteve hospitalizado por quase um mês. Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa, quando, visivelmente debilitado, concedeu a bênção “Urbi et Orbi” na Praça de São Pedro.
O anúncio do falecimento foi feito pelo cardeal Kevin Farrell, camerlengo da Igreja, que destacou a dedicação de Francisco à Igreja e aos mais pobres.
Em conformidade com seus desejos, Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, rompendo com a tradição de sepultamentos papais na Basílica de São Pedro.
Líderes mundiais expressaram pesar pela perda. O presidente francês Emmanuel Macron descreveu-o como “um homem de humildade, ao lado dos mais vulneráveis”. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky destacou sua capacidade de “dar esperança e aliviar o sofrimento por meio da oração”.
No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu nota lamentando a morte do Papa e ressaltando seu compromisso com os pobres e a justiça social. Com a morte de Francisco, inicia-se o período de “sede vacante”, durante o qual será convocado um conclave para eleger o novo Papa. O processo deve ocorrer entre 15 e 20 dias após o falecimento, reunindo cardeais com menos de 80 anos de idade.
O legado de Francisco permanecerá como símbolo de uma Igreja mais próxima dos marginalizados, comprometida com a paz, o diálogo inter-religioso e a preservação do planeta.