Imagem: Divulgação/Exército Brasileiro

Nesta última quarta-feira, dia 28, o governo anunciou as novas regras para o alistamento feminino no Exército, na Marinha e na Aeronáuticas, que começará no próximo ano. Ao contrário dos homens, que devem se apresentar obrigatoriamente a uma unidade militar ao completar 18 anos, a inscrição para as mulheres será voluntária, aberta apenas para aquelas que desejarem se alistar.

“Temos que adaptar instalações, formas de trabalhar, porque agora elas não vão entrar para trabalhar em hospitais, em escritório. Agora vão para o combate. Vão ter o mesmo tratamento que tem os soldados. Vão pegar em arma, vão treinar tiro, vão pular obstáculos. De maneira que é uma vitória muito grande. O crescimento não pode ser assim de repente. A Aeronáutica já tem muitas mulheres mas todas em postos de escritório. Mas não é isso que a gente deseja”, afirmou José Múcio Monteiro, ministro da Defesa.

Segundo o ministro, serão feitas adequações nos quartéis para criar acomodações apropriadas. A expectativa é que, com o tempo, o número de mulheres nas Forças Armadas aumente a cada ano.

O início do alistamento militar feminino foi anunciado em um evento em Brasília nesta quarta-feira, com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atualmente, as Forças Armadas aceitam mulheres apenas nos cursos de formação de suboficiais e oficiais. Com a mudança, o alistamento feminino começará a partir dos 18 anos, como já ocorre com os homens — convocados ou voluntários.

De acordo com as regras publicadas no Diário Oficial da União (DOU), o alistamento ocorrerá entre janeiro e junho do ano em que a mulher completar 18 anos.

A seleção seguirá critérios específicos definidos pelas Forças Armadas e poderá incluir várias etapas, como a inspeção de saúde, que compreende exames clínicos e laboratoriais para verificar a aptidão da candidata para o serviço militar inicial.

As mulheres selecionadas não terão estabilidade no serviço militar e, após o desligamento do serviço ativo, serão incorporadas à reserva não remunerada das Forças Armadas.

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